Fundo de Vila: Xavier Lopo, Tiago Capela, Luís Neves, João Soares, Leandro Sousa, Álvaro Amaral, Marcelo Dias, Guilherme Silva, Rúben Ascêncio e Manuel António.
Treinador Adjunto: Ricardo Amaral
Fisioterapeuta: Vera Lúcia
Delegado: João Capela
O jogo com o líder do campeonato não se antevia fácil para a equipa do Fundo de Vila que vinha de uma série de exibições menos conseguidas. De facto quem se deslocou ao Pavilhão das Travessas teve oportunidade de assistir a um jogo muito disputado com o marcador a sofrer mudanças constantes. Adiantou-se no marcador a equipa visitante, tendo o Fundo de Vila respondido da melhor forma ao apontar 3 golos. O jogo estava vivo e ao intervalo o marcador assinalava uma igualdade a cinco golos.
A toada de jogo manteve-se na segunda parte. O jogo foi disputado até ao último minuto com o Fundo de Vila a desperdiçar uma grande penalidade e dois livres diretos, acabando o resultado final por se fixar em 6-9.
No decorrer da segunda parte os adeptos e dirigentes do Travassô resolveram estragar a festa. Os insultos e provocações à equipa de arbitragem culminaram com a expulsão do treinador e dos dois delegados da equipa visitante acabando por deixar sozinhos em campo os jovens de Travassô. Em vez de se lamentarem com a situação criada, deveriam os referidos dirigentes ter tido um comportamento digno daqueles que têm responsabilidades acrescidas pelo facto de se tratar de um escalão de formação.
Com tanta confusão, acabou por passar despercebida à equipa de arbitragem, as constantes provocações aos adeptos do Fundo de Vila por parte do guarda-redes do Travassô que atuou na segunda parte do desafio. Também ele deveria ter sido advertido para saber que no desporto é preciso respeitar para se ser respeitado.
A intimidação e os insultos por parte dos dirigentes expulsos e dos adeptos do Travassô, assumiu tais proporções que o presidente do Fundo de Vila se viu na necessidade de chamar a PSP para assegurar a integridade física da equipa de arbitragem.
Não constitui grande surpresa esta situação, uma vez que aquando do jogo em Travassô já havia sido agredido um diretor do Fundo de Vila por parte do delegado Sr. Joaquim Melo Coelho que se apresentou ao jogo com a mesma atitude provocatória.
A Associação de Futebol de Aveiro tinha obrigação de ter concluído o processo disciplinar entretanto instaurado ao referido delegado, antes da realização deste jogo. Apesar dos alertas da direção do Fundo de Vila, não o fez, e o resultado está à vista.
Estas atitudes não dignificam em nada uma equipa que se assume como candidata ao título distrital.
Os verdadeiros campeões foram os atletas e dirigentes do Fundo de Vila que apesar da derrota, deram um exemplo de saber estar no desporto.
Não somos nem mais nem menos puros do que os outros, no entanto não estamos habituados a manobras nem pactuamos com quem as pratica. Se alguém como os dirigentes do Travassô tanto menciona as referidas manobras, fá-lo-á por certo, com conhecimento de causa.
Aquilo que agora é publicado neste blogue não será alterado algumas horas depois, à semelhança do que aconteceu com o blogue do Travassô.
Os goleadores da jornada foram: Luís Neves (4), João Soares (1) e Marcelo Dias (1).
Os árbitros da partida não se deixaram intimidar pela hostilidade constante dos adeptos e dirigentes da equipa visitante e realizaram uma boa exibição.
No próximo domingo, dia 06 de maio, o Fundo de Vila desloca-se a Belazaima do Chão – Águeda para defrontar a equipa local, pelas 11:00 horas.
Sem comentários:
Enviar um comentário